segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Natal durante a I Guerra Mundial

No dia de Natal há 100 anos os soldados que se encontravam a combater nas trincheiras da Grande Guerra, guardarm as armas e encontraram-se na Terra de Ninguém (nome dado ao espaço que ficava entre as linhas de trincheiras) para conviverem e celebrarem o Natal. Este acontecimento foi descrito por soldados alemães e britânicos emcartas que estes enviaram às suas famílias
Tudo terá começado com os soldados alemães a cantar Silent Night e, depois, estendeu-se aos soldados britânicos que se encontravam a alguns metros. Entretanto, alguém se aventurou e subiu a trincheira, no que foi seguido por companheiros dos dois lados. Rapidamente se inícia um convívio que até incluiu um jogo de futebol e troca de presentes.

 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Justos entre as nações


O museu e memorial do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, anunciou que vai nomear o padre Joaquim Carreira para a sua lista dos “justos entre as nações”, que designa pessoas não judaicas que tenham contribuído para salvar judeus durante a perseguição nazi.
Durante a ocupação de Roma pelos nazis o padre Joaquim Carreira escondeu várias pessoas no edifício do colégio português. Entre os fugitivos encontravam-se pessoas procuradas pelo regime nazi da Alemanha e fascista de Itália, mas também pelo menos três judeus que assim conseguiram evitar serem deportados para campos de concentração. O padre Carreira escreveu no relatório de atividade do colégio: “Concedi asilo e hospitalidade no colégio a pessoas que eram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”.


 Padre Joaquim Carreira

Sala do Museu Yad Vashem (Museu do Holocausto em Jerusalém)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A Industrialização

A Revolução industrial do ponto de vista de alunos do 6.º ano.

Do meu ponto de vista, eu considero a revolução industrial negativa, pois, para além de retirar muito trabalho aos artesãos, poluiu muito a atmosfera e a camada de ozono causando doenças respiratórias aos cidadãos, transformando as suas  vidas  num inferno fazendo-as trabalhar de "sol a sol" sem obterem um bom salário, o que não se justifica para se conseguir uma maior  produção.

Carlos Pinto


Eu não concordo com a produção industrial porque provocou grandes doenças respiratórias, polui muito a cidade, também provocou muitas mortes e os salários dos operário ficaram mais baixos. 
 

Rita Pires 


Na minha opinião a produção industrial sempre foi boa e lucrativa para o país. Depois da sua revolução a máquina a vapor de James Watt facilitou a vida aos trabalhadores. Assim com esta nova técnica, passou-se a produzir em maior quantidade, tinha-se preços menores, era mais rápido, havia mais lucro e quantidade. Porém, com as novas fábricas a cidade ficou poluída e muita gente ficou com doenças respiratórias. Além disso, piorou as condições de vida aos operários que recebiam cada vez menos, contudo, esta mudança ajudou muito, mas, também prejudicou o país e as pessoas. Portanto, no meu ponto de vista esta situação tem prós e contras.

Catarina Isabel Poinhas da Silva

Os Loucos anos 20

Estes são alguns dos trabalhos dos alunos do nono ano relacionados com os conteúdos dos "Loucos anos 20", década do século XX em que se assiste a uma mudança nos comportamentos sociais, principalmente das mulheres, e a uma procura desenfreada pelo prazer e divertimento.

              Hoje de manhã acordei e quando me levantei vi passar pela rua imensas mulheres com os modelos mais recentes de Chanel e outros estilistas famosos. Eu própria já renovei o meu guarda-roupa, visto que hoje em dia temos a liberdade que nunca tivemos para tomar as nossas próprias decisões.
            Almocei com a minha mãe e ela esteve a contar-me o quanto as mulheres sofreram durante a Grande Guerra, eram obrigadas a trabalhar para sustentar o país e a guerra. Felizmente agora podemos fazer o que gostamos, sem termos que ficar em casa todo o dia.
            Fui jantar com as minhas amigas a um bar e dançámos durante horas. Adoro as novas músicas e as novas danças. Que pena elas não terem existido quando eu era criança.

Ana Castro 

Ao acordar ligo o radio para ouvir jazz.
Mais tarde preparo-me, visto-me para ir ao cinema para ver um filme do Charlie Chaplin. No fim do filme vou cortar o meu cabelo, no famoso corte “à la garçonne” como as minhas amigas.
Chega a noite, volto a casa e preparo-me para sair de novo. Visto um vestido curto, saltos altos e um chapéu. Vou para o bar e começo logo a dançar diferentes danças como o charleston, o foxtrot e o tango.
Nesse dia, de manha, a minha mãe foi logo trabalhar para a fàbrica depois de ter vestido o seu fato de trabalho, trabalhou todo o dia e a noite foi comigo ao bar.

Rafaela Miranda 

Saio de manhã para ir trabalhar, pois com a guerra tomei consciência de que posso ser autónoma e independente, e lutar pela igualdade de direitos.
Enquanto caminho para a fábrica, reparo que já muitas mulheres adotaram o novo estilo que aparece nas revistas, como saias pelo joelho, o corte de cabelo curto e roupas mais leves. Homens e mulheres aproveitam para dedicar-se mais ao desporto, como futebol, atletismo e ginástica. 
Depois do trabalho decido ir ao cinema, ver o novo filme de Charlie Chaplin. Quando termina o file, dirigem-se todos para os bares para dançar o charleston e o foxtrot. Chegando a casa a primeira coisa que faço é ligar a rádio para ouvir um pouco de jazz.    

Teresa Maia 


De um dia para o outro, tantas transformações e novidades surgiram na sociedade, que estou espantada.
As mulheres só quase a meio do século XX é que perceberam que devem ter os mesmos direitos que homens e isto porque durante a guerra, adquirem alguma independência e depois não a querem deixar de ter.
Para além disso, durante estes anos pós-guerra é sem dúvida uma época de excessos pois, as pessoas pensam que a vida tem que ser vivida ao máximo, já que esta pode mudar de um momento para outro.
A moda feminina mudou, surgiram roupas mais curtas, com menos camadas, apareceu nova maquilhagem, um corte de cabelo novo " corte à garçonne".
As mulheres, agora, saem de casa à noite, com roupas que a parte mais tradicional da sociedade considera imprópria e inadequada.
Também houve mudanças a nível dos passatempos, as pessoas agora praticam novos desportos, como o futebol, o automobilismo; houve modificações na cultura, que passou a ser de massas (o cinema, o rádio e a imprensa) e surgiram novos estilos musicais (o jazz e o blues) e de dança (charleston, tango e foxtrot).
São modificações muito drásticas para uma sociedade que na sua grande parte ainda é muito tradicionalista.

Amanda Pereira