segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Meu Museu

No passado dia 18 de abril comemorou-se o Dia Internacional dos Museus e Sítios Históricos. Este dia pretende chamar a atenção para a importância destes locais que preservam a identidade e a cultura das comunidades, através da sua História e dos seus monumentos mais significativos.
No âmbito da comemoração deste dia, o Colégio de Amorim organizou um museu, com peças cedidas pelos nossos alunos e as suas famílias. Este contém peças relacionadas com o quotidiano das suas famílias, as suas atividades económicas e divertimentos.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Visita de estudo à Cividade de Terroso e à Igreja Românica de Rates

Visita a página do 5.º ano e lê alguns testemunhos dos alunos do 5.º ano que visitaram a Cividade de Terroso e a Igreja Românica de Rates.


domingo, 6 de abril de 2014

Letras com História

Richard Zimler

No próximo dia 23 de abril o Colégio de Amorim vai receber o escritor português, Richard Zimler, nascido nos EUA, em 1956. A viver em Portugal desde a década de 90, naturalizado português em 2002, este é autor de livros como Meia-Noite ou o Princípio do Mundo, Goa ou o Guardião da Aurora, A Sétima Porta e Os Anagramas de Varsóvia. 
Entre os romances históricos que escreve, estão presentes as suas raízes judaicas, com várias das personagens a fazerem parte da comunidade de judeus sefarditas que em tempos habitaram a Península Ibérica, até à sua expulsão pelos Reis Católicos, de Espanha e por D. Manuel I, de Portugal.
A sua última obra, A Sentinela, foi editada em setembro de 2013 e segue a investigação de Henrique Monroe, inspetor-chefe da polícia Judiciária, do homicídio de Pedro Coutinho.

Sinopse: 
Até que ponto um único assassinato pode iluminar a crise moral em que se encontra o país? 6 de julho de 2012. Henrique Monroe, inspetor-chefe da Polícia Judiciária, é chamado a um luxuoso palacete de Lisboa para investigar o homicídio de Pedro Coutinho, um abastado construtor civil. Depois de interrogar a filha da vítima, Monroe começa a acreditar que Coutinho foi assassinado ao tentar defender a perturbada adolescente do violento assédio sexual de algum amigo da família. Ao mesmo tempo, uma pen que o inspetor descobre escondida na biblioteca da casa contém alguns ficheiros com indícios de que a vítima poderá também ter sido silenciada por um dos políticos implicados na rede de corrupção que o industrial montara para conseguir os seus contratos.Tendo como pano de fundo o Portugal contemporâneo, um país traído por uma elite política corrupta, que sofre sob o peso dos seus próprios erros históricos, Richard Zimler criou um intrigante policial psicológico, com uma figura central que se debate com os seus demónios pessoais ao mesmo tempo que tenta deslindar um caso que irá abalar para sempre os muros da sua própria identidade.

Aristides de Sousa Mendes

Vai decorrer, hoje, uma iniciativa no sentido de alertar para as condições e continuação da degradação da casa em que viveu Aristides de Sousa Mendes. Este antigo cônsul em Bordéus, durante a Segunda Guerra Mundial, conseguiu salvar do Holocausto cerca de 30 000 pessoas, acabando por ser afastado da carreira diplomática por esta acção humanitária. A sua desobediência à política definida por Salazar de fechar as fronteiras, aos refugiados judeus, valeu-lhe um pesado castigo por parte do Estado Novo. Foi expulso da carreira, sem passar à situação de aposentação e ficou interdito de trabalhar como advogado. Os seus filhos, perseguidos pela atitude do pai acabaram por ter de emigrar à procura de emprego.
Esta iniciativa foi tomada por um movimento de cidadãos preocupados em "salvar da ruína" a Casa do Passal, em Cabanas de Viriato, que pertenceu ao antigo cônsul português Aristides de Sousa Mendes.
A iniciativa consiste na realização de um cordão humano para alertar para a necessidade de se salvar um edifício de interesse público, como já foi classificado e que, entretanto, vai caindo aos pedaços". 

A casa de Aristides de Sousa Mendes  NUNO ALEXANDRE MENDES

Para saberes mais sobre Aristides de Sousa Mendes consulta: 

Lisboa antes de 1755

Um conjunto de quadros, da zona de Lisboa, antes do Terramoto de 1755, encontra-se à venda por antiquários portugueses, que adquiriram estas obras no mercado internacional e as juntaram para as venderem como um conjunto.
Entretanto estas podem ser vistas no Museu da Cordoaria Nacional, a partir do dia 5 de abril, no âmbito da Feira de Arte e Antiguidades de Lisboa, organizada pela Associação Portuguesa de Antiquários, entre os dias 5 e 13 de Abril.
Os quadros apresentam o Paço da Ribeira, o Hospital Real de Todos-os-Santos, o Mosteiro dos Jerónimos e o Palácio de Mafra e são, todos, do século XVIII.

 Mosteiro dos Jerónimos

 Hospital Real de Todos-os-Santos

 Paço da Ribeira

 Convento de Mafra  

Galerias romanas da Rua da Prata, em Lisboa

Estiveram de novo abertas, a visitas do público, as galerias romanas da Rua da Prata, em Lisboa.
Estas, pela arquitectura e as técnicas de construção, parecem tratar-se de um monumento da primeira metade do séc. I d.C., da cidade romana de Olisipo.
Os últimos trabalhos arqueológicos do Museu da Cidade revelaram que as galerias foram erguidas sobre uma espessa placa artificial de rija argamassa romana (opus caementicium – “antepassado remoto do betão”) colocada sobre areia. 
As galerias, desde a sua descoberta, têm sido alvo de diversas interpretações, de Termas a Fórum Municipal. Propostas mais recentes indicam tratar-se de um «criptopórticos» - construções abobadadas construídas em terrenos instáveis ou de topografia irregular para criar um suporte a outros edifícios, geralmente de uso público. A inscrição dedicada ao Deus Esculápio, ligado à medicina, parece confirmá-lo.


     

Vê mais imagem em: http://vimeo.com/29659939 

Estado Novo? Não.

No passado dia 5 de abril, o jornal Expresso, publicou um artigo sobre um estudo do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa que aponta a Revolução dos Cravos como o mais importante acontecimento da História nacional, para os portugueses. 
A revolução de 25 de abril faz este ano 40 anos tendo-se, nos últimos meses, multiplicado o número de publicações e reportagens sobre este acontecimento recente da História nacional.

Lê o artigo em: http://m.expresso.sapo.pt/inicio/modal/destaques/artigo/864140


Uma rejeição absoluta e unânime do Estado Novo