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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Os Egípcios, os Hebreus e os Fenícios

Trabalhos que três alunas do 7.º ano desenvolveram sobre a civilização egípcia e sobre os contributos de antigas civilizações (egípcios, hebreus e fenícios).

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Descoberta de túmulo Egípcio



   Funcionários do Ministério das Antiguidades descobriram o túmulo de Amenemhat e sua esposa, Amenhotep. Este era um ourives que terá vivido entre 1550 a. C. e 1292 a. C., durante a 18.ª dinastia, conhecida por nela terem governado os faraós Aquénaton, sua esposa Nefertiti e Tutankhamon.  
  A entrada para o túmulo, construído junto ao Vale dos Reis, leva a uma câmara quadrangular, onde, num nicho, estão as estátuas do casal, sentadas. Entre as pernas destes encontra-se uma estátua mais pequena de um filho. Tal é uma ocorrência pouco usual já que normalmente este era o lugar reservado às filhas ou noras. 
  As escavações encontraram dois tuneis no túmulo, sendo que num deles foram encontrados vestígios de enterramentos da 21.ª e da 22.ª dinastias, e no outro se encontraram múmias com a cara descoberta, o que demonstra que o túmulo foi reutilizado e mexido. Os responsáveis esperam ainda realizar mais descobertas já que vestígios na zona apontam para essa possibilidade.


 

  Mais informações em: http://www.smithsonianmag.com/smart-news/new-kingdom-goldsmiths-tomb-discovered-egypt-180964840/?utm_source=smithsoniandaily&utm_medium=email&utm_campaign=20170911-daily-responsive&spMailingID=30554774&spUserID=MTI4NzQ2MDY1MjkyS0&spJobID=1121342594&spReportId=MTEyMTM0MjU5NAS2

 


quarta-feira, 23 de março de 2016

Poema mais antigo do mundo



Há dois poemas que reivindicam o título de poema mais antigo do mundo: um vem do Antigo Egito, outro da Mesopotâmia. Qualquer deles tem mais de três mil anos
O conto, intitulado "O conto do marinheiro naufragado", apresentado em forma poesia ou prosa conforme as diferentes edições, é provavelmente o mais antigo poema escrito de que há registos. Datado de aproximadamente 2500 a. C., foi escrito em hierático, escrita de que se serviam os sacerdotes egípcios, como abreviatura dos hieróglifos.
“Um marinheiro regressa a casa depois de uma expedição falhada e relata alguns episódios da viagem ao seu "mestre", para que este, por sua vez, possa relatar ao faraó. Conta-lhe como o seu barco, que transportava também outros marinheiros, naufragara numa tempestade, e como ele, sozinho, único sobrevivente da intempérie, chegara a uma ilha abandonada. Ali encontrou comida e abrigo. E também uma serpente que falava e se autodenominava Senhor do Ponto, e lhe perguntou uma, duas, três vezes, o que o levara à ilha, ao que o marinheiro lhe respondeu que o rei o havia incumbido de uma missão. A serpente aconselhou-o, então, a ser prudente e a manter-se firme, porque, mais cedo ou mais tarde, acabaria por ser resgatado, o que veio efetivamente a acontecer, ao fim de algum tempo. Na despedida, a serpente ofereceu-lhe alguns presentes:  especiarias, incenso, dentes de elefante, galgos e babuínos.”  
 


Gilgamesh, a epopeia que vem da Mesopotâmia
 
       O título de primeiro poema do mundo está a ser discutido. Há fontes que dizem que a "Epopeia de Gilgamesh" é o texto literário mais antigo. Este poema épico da antiga Mesopotâmia, composto em doze cantos com cerca de 300 versos cada um, e datado de cerca de 2100 a. C.
Refira-se que Gilgamesh, cujo nome significa "o velho que rejuvenesce", foi rei da Suméria e fundador da antiga cidade de Uruk (que se situava a algumas centenas de quilómetros de Bagdad, capital do Iraque). Diz a lenda que Gilgamesh tinha dois terços de origem divina, visto que era filho da deusa Ninsun e do sacerdote Lugalbanda, tendo-se distinguido entre os demais chefes da cidade da Suméria pela coragem e outros atributos afins. Na primeira parte do poema, Gilgamesh encontra Enkidu, um selvagem enviado pelos deuses para evitar que o rei continuasse a oprimir o povo de Uruk (que era tido ora como sensato, ora como despótico e dado a extravagâncias). Os dois tornam-se amigos, partem numa viagem, enfrentam obstáculos. Enkidu morre mais tarde e Gilgamesh, em sofrimento pela morte do amigo, intenta uma longa e perigosa jornada que o levará, acredita, a descobrir o segredo da vida eterna.
          A primeira versão do poema épico, preservada em placas de argila, com caracteres cuneiformes (em forma de cunha), foi encontra numas ruínas da Mesopotâmia, no séc. XVIII a.C., altura em que foi também decifrada. O poema terá sido posteriormente traduzido em várias línguas, sendo a tradução mais completa e conhecida a que pertencia à biblioteca de Assurbanipal - o último grande rei do Império Assírio.

Texto consultado em: expresso.sapo.pt/cultura/qual-e-o-poema-mais-antigo-do-mundo-ha-dois-que-reclamam-esse-titulo=f916296 (a 23/03/2016)