Estes são alguns dos textos criados por alunos do 5.º ano do Colégio de Amorim sobre um dia na vida dos nossos antepassados de há dois mil anos. Assim, podes ler textos sobre a vida de legionários romanos e de lusitanos.
A
VIDA DE UM LEGIONÁRIO
Eu sou um
legionário romano e neste momento temos de acabar a conquista da Península
Ibérica. Nós os Romanos fazemos várias coisas, mas agora o que fazemos mais é
acabar a conquista da Península Ibérica.
Eu como carne,
peixe…com garum. Nós vestimo-nos com armaduras, sandálias, elmo e temos sempre
um gládio à mão. Eu sou solteiro mas daqui a um tempo serei casado.
A minha casa é
feira no alto dos montes em Roma e é onde eu me dedico à pastorícia e à
agricultura. Na pastorícia tenho vacas, ovelhas e cabras. Quase todos os dias
tenho que os levar a pastar e limpar onde ficam. Na agricultura cultivo trigo,
vinhas, oliveiras e várias árvores de fruto. Também me dedico à olaria, às
forjas, à salga do peixe e a exploração de minas. No comércio eu vendo os
frutos, peças de cerâmica e algum gado e compro ânforas e cestos.
João Videira
Sou um
legionário romano. No meu dia a dia, acordo, depois vou comer e em seguida vou
vestir e colocar as minhas armaduras.
Estou sempre
pronto para lutar e viajar para novas terras, para encontrar as riquezas de
cada um. Tenho uma vida cansativa e ainda por cima sou solteiro. Alimento-me do
peixe que apanho. Sou um grande legionário.
Inês Costa
A
VIDA DE UM LUSITANO
Eu, Lusitano, estou no século III a.C. no meio de uma batalha contra os tropa vermelha que não têm técnicas desenvolvidas e por isso nós passado dois meses acabamos por ganhar.
No nosso dia a
dia, nós, Lusitanos, adoramos brincar às lutas, alimentamo-nos de carne já
temperada e frutos. Vestimo-nos de roupas de cor amarela e nós Lusitanos
adoramos fazer emboscadas e também gostamos de fazer batalhas, porque são muito
emocionantes, apesar de alguns soldados terem morrido. Mas eu não morro, porque
uso várias técnicas e somos esquivos, seguros e inalcançáveis.
João Pedro Terrantez
Querido Diário
Hoje a minha
mater foi morta por um guerreiro romano. Eu e o meu Pater estamos muito tristes.
Mas também temos de ficar positivos porque amanhã vai ser o grande dia, o dia
onde vamos derrotar os Romanos. Mas, como sempre, o meu pai não me vai deixar
ir porque eu sou uma rapariga, mas estou com esperanças que ele me deixará ir,
mas se não deixar eu vou na mesma. Hoje também adotamos mais uma ovelha para
poder matar uma delas. E isso quer dizer que amanhã haverá banquete.
No dia seguinte
Querido Diário
Fomos invadidos
pelos Romanos. O nosso líder Viriato, a nossa única esperança de poder derrotar
os Romanos foi morto pelos Romanos. Depois destruíram as nossas colheitas, mataram
quase todos os nossos guerreiros.
Querido Diário
O nosso povo
teve de ser render a eles porque nós já eramos poucos. E agora já não somos
Lusitanos, somos Romanos.
Inês Leite
Eu sou um
lusitano e vivo no século III a.C.
No meu
dia-a-dia, eu caço animais, desenho nas paredes, construo coisas e ajudo os
meus amigos que se aleijaram a caçar. Maior parte das vezes, como carne de
gazela e quando festejamos carne de mamute. Eu visto-me com botas feitas de
pele de lobo, luvas com escamas de peixe, calções com pele de cavalo, cinto
feito de pele de mamute e camisola de pele de pantera e máscara de pedra. Sou
casado com a maior caçadora da floresta.
Já me ia
esquecendo, as minhas armas são uma espada de pedra e um arco e flechas: o arco
de madeira e as flechas com a ponta de pedra e o resto de madeira. È altamente
ser lusitano! E já agora, esqueci-me, tenho um escudo de pedra vermelha.
David Alves
Ali estava, no
alto da montanha com a minha fiel esposa, até que avistei os Romanos, eu como
chefe tinha de defender o meu povo, então disse:
- Levem os
velhinhos, as grávidas, as mulheres e as crianças para longe e só voltarão
quando o sol estiver a esconder; enquanto que os guerreiros tratam dos Romanos.
Nós usamos a técnica da guerrilha que os surpreende um até disse “Quero a minha
mãe quero ir embora”, a esse deixamos ir. Como fiéis à nossa religião não
matamos ninguém mas se voltassem aí já havia sangue foi exatamente o que disse
e também insultei. E eles como fiéis chorões foram embora.
Noutra tentativa
também deixamos ir pois as espadas partiram-se ao meio. E foi assim que sem
matar, ganhamos. Ah! Peço imensa desculpa, o meu nome é Brunosi. E no final da
batalha vestimos todos uma saia e dançamos o “hula” e depois comemos formiga
frita.
Bruno Araújo
E ali estava eu,
no cima da montanha, a espiar os legionários romanos. Opps! Esqueci-me de me
apresentar! O meu nome é viriato e sou o grande chefe lusitano.
Ultimamente tenho
andado com muito trabalho, porque aqueles Romanos decidiram conquistar as
terras em redor do Mediterrâneo.
Eu vivo nas
montanhas, em castros. Eu não costumo comer muito, porque tenho imenso
trabalho, mas de vez em quando gosto de comer pão feito de glandes de carvalho
que, depois de secas, é triturado, como uma espécie de cerveja extraída da
cevada.
Eu visto panos
grossos de cor negra, com um pequeno escudo preso ao corpo. Sou casado, com a
mulher mais bonita da península Ibérica, a simples, a bondosa e inteligente
Felisbela. Tenho 10 filhos gémeos que estão a treinar para ser como eu. Todos
os dias combato contra os Romanos, não tenho outra escolha, tenho de proteger a
minha família e o meu povo, o povo Lusitano.
Afonso Calheiros
Olá! Eu sou um
lusitano e era chefe guerreiro que lutava e por vezes caçava. Eu todos os dias
comia carne e legumes. Todos os dias vestia calças de pele de boi e calçava
couro. Não sou solteiro e já tenho um filho chamado Radaber. Tenho olhos
castanhos, cabelo castanho, nariz médio e meço 1,80 m. Eu vivo todos os dias
felizes mas um dia fui assassinado por um meu amigo. Já sabem quem sou eu?
Luís Wang
lá!
Cá na Lusitânia todas as
pessoas dormem de roupa porque pode haver algum ataque dos Romanos. A nossa
técnica é a da emboscada. Com essa técnica vencíamos os Romanos. O meu marido é
o Viriato. Ele alimenta-se muito bem pois está sempre em ataques. No meu dia a dia
eu lavo a roupa, faço de comer e fico a olhar para as batalhas. O que eu mais
gosto de fazer é olhar para o pôr de sol com Viriato. Eu visto-me com pele de
animal pois acho mais natural, mas os guerreiros e o meu marido vestem uma
armadura de ferro. Na última batalha eles não lutaram, negociaram pois os
Romanos disseram aos guerreiros lusitanos que se matassem o meu marido que lhe
davam dinheiro, pois eles mataram o meu marido. Desde esse dia olha para o por
de sol e digo para se vingarem dos Romanos. Dou-vos um conselho, nunca dar
confiança a um Romano, porque eles querem conquistar as riquezas dos outros
povos.
Francisca
Leite
Olá, eu sou a Juliana e sou
lusitana.
Vou aproveitar este tempo
para falar de mim. Então, no meu dia a dia vou combater os Romanos. Eu como pão
e bebo água e cerveja.
Visto panos grosseiros de
cor negra feita de lá ou pele de cabra. Sou solteira mais tenho muitos amigos.
Tenho 39 anos.
Juliana
Miranda
Sem comentários:
Enviar um comentário