domingo, 23 de novembro de 2014

Um dia na vida de ....

Estes são alguns dos textos criados por alunos do 5.º ano do Colégio de Amorim sobre um dia na vida dos nossos antepassados de há dois mil anos. Assim, podes ler textos sobre a vida de legionários romanos e de lusitanos. 

 A VIDA DE UM LEGIONÁRIO

Eu sou um legionário romano e neste momento temos de acabar a conquista da Península Ibérica. Nós os Romanos fazemos várias coisas, mas agora o que fazemos mais é acabar a conquista da Península Ibérica.
Eu como carne, peixe…com garum. Nós vestimo-nos com armaduras, sandálias, elmo e temos sempre um gládio à mão. Eu sou solteiro mas daqui a um tempo serei casado.
A minha casa é feira no alto dos montes em Roma e é onde eu me dedico à pastorícia e à agricultura. Na pastorícia tenho vacas, ovelhas e cabras. Quase todos os dias tenho que os levar a pastar e limpar onde ficam. Na agricultura cultivo trigo, vinhas, oliveiras e várias árvores de fruto. Também me dedico à olaria, às forjas, à salga do peixe e a exploração de minas. No comércio eu vendo os frutos, peças de cerâmica e algum gado e compro ânforas e cestos.
João Videira

Sou um legionário romano. No meu dia a dia, acordo, depois vou comer e em seguida vou vestir e colocar as minhas armaduras.
Estou sempre pronto para lutar e viajar para novas terras, para encontrar as riquezas de cada um. Tenho uma vida cansativa e ainda por cima sou solteiro. Alimento-me do peixe que apanho. Sou um grande legionário.
Inês Costa

A VIDA DE UM LUSITANO

Eu, Lusitano, estou no século III a.C. no meio de uma batalha contra os tropa vermelha que não têm técnicas desenvolvidas e por isso nós passado dois meses acabamos por ganhar.
No nosso dia a dia, nós, Lusitanos, adoramos brincar às lutas, alimentamo-nos de carne já temperada e frutos. Vestimo-nos de roupas de cor amarela e nós Lusitanos adoramos fazer emboscadas e também gostamos de fazer batalhas, porque são muito emocionantes, apesar de alguns soldados terem morrido. Mas eu não morro, porque uso várias técnicas e somos esquivos, seguros e inalcançáveis.
João Pedro Terrantez

Querido Diário
Hoje a minha mater foi morta por um guerreiro romano. Eu e o meu Pater estamos muito tristes. Mas também temos de ficar positivos porque amanhã vai ser o grande dia, o dia onde vamos derrotar os Romanos. Mas, como sempre, o meu pai não me vai deixar ir porque eu sou uma rapariga, mas estou com esperanças que ele me deixará ir, mas se não deixar eu vou na mesma. Hoje também adotamos mais uma ovelha para poder matar uma delas. E isso quer dizer que amanhã haverá banquete.
No dia seguinte
Querido Diário
Fomos invadidos pelos Romanos. O nosso líder Viriato, a nossa única esperança de poder derrotar os Romanos foi morto pelos Romanos. Depois destruíram as nossas colheitas, mataram quase todos os nossos guerreiros.
Querido Diário
O nosso povo teve de ser render a eles porque nós já eramos poucos. E agora já não somos Lusitanos, somos Romanos.
Inês Leite

Eu sou um lusitano e vivo no século III a.C.
No meu dia-a-dia, eu caço animais, desenho nas paredes, construo coisas e ajudo os meus amigos que se aleijaram a caçar. Maior parte das vezes, como carne de gazela e quando festejamos carne de mamute. Eu visto-me com botas feitas de pele de lobo, luvas com escamas de peixe, calções com pele de cavalo, cinto feito de pele de mamute e camisola de pele de pantera e máscara de pedra. Sou casado com a maior caçadora da floresta.
Já me ia esquecendo, as minhas armas são uma espada de pedra e um arco e flechas: o arco de madeira e as flechas com a ponta de pedra e o resto de madeira. È altamente ser lusitano! E já agora, esqueci-me, tenho um escudo de pedra vermelha.
David Alves

Ali estava, no alto da montanha com a minha fiel esposa, até que avistei os Romanos, eu como chefe tinha de defender o meu povo, então disse:
- Levem os velhinhos, as grávidas, as mulheres e as crianças para longe e só voltarão quando o sol estiver a esconder; enquanto que os guerreiros tratam dos Romanos. Nós usamos a técnica da guerrilha que os surpreende um até disse “Quero a minha mãe quero ir embora”, a esse deixamos ir. Como fiéis à nossa religião não matamos ninguém mas se voltassem aí já havia sangue foi exatamente o que disse e também insultei. E eles como fiéis chorões foram embora.
Noutra tentativa também deixamos ir pois as espadas partiram-se ao meio. E foi assim que sem matar, ganhamos. Ah! Peço imensa desculpa, o meu nome é Brunosi. E no final da batalha vestimos todos uma saia e dançamos o “hula” e depois comemos formiga frita.
Bruno Araújo

E ali estava eu, no cima da montanha, a espiar os legionários romanos. Opps! Esqueci-me de me apresentar! O meu nome é viriato e sou o grande chefe lusitano.
Ultimamente tenho andado com muito trabalho, porque aqueles Romanos decidiram conquistar as terras em redor do Mediterrâneo.
Eu vivo nas montanhas, em castros. Eu não costumo comer muito, porque tenho imenso trabalho, mas de vez em quando gosto de comer pão feito de glandes de carvalho que, depois de secas, é triturado, como uma espécie de cerveja extraída da cevada.
Eu visto panos grossos de cor negra, com um pequeno escudo preso ao corpo. Sou casado, com a mulher mais bonita da península Ibérica, a simples, a bondosa e inteligente Felisbela. Tenho 10 filhos gémeos que estão a treinar para ser como eu. Todos os dias combato contra os Romanos, não tenho outra escolha, tenho de proteger a minha família e o meu povo, o povo Lusitano.
Afonso Calheiros

Olá! Eu sou um lusitano e era chefe guerreiro que lutava e por vezes caçava. Eu todos os dias comia carne e legumes. Todos os dias vestia calças de pele de boi e calçava couro. Não sou solteiro e já tenho um filho chamado Radaber. Tenho olhos castanhos, cabelo castanho, nariz médio e meço 1,80 m. Eu vivo todos os dias felizes mas um dia fui assassinado por um meu amigo. Já sabem quem sou eu?
Luís Wang







lá!
Cá na Lusitânia todas as pessoas dormem de roupa porque pode haver algum ataque dos Romanos. A nossa técnica é a da emboscada. Com essa técnica vencíamos os Romanos. O meu marido é o Viriato. Ele alimenta-se muito bem pois está sempre em ataques. No meu dia a dia eu lavo a roupa, faço de comer e fico a olhar para as batalhas. O que eu mais gosto de fazer é olhar para o pôr de sol com Viriato. Eu visto-me com pele de animal pois acho mais natural, mas os guerreiros e o meu marido vestem uma armadura de ferro. Na última batalha eles não lutaram, negociaram pois os Romanos disseram aos guerreiros lusitanos que se matassem o meu marido que lhe davam dinheiro, pois eles mataram o meu marido. Desde esse dia olha para o por de sol e digo para se vingarem dos Romanos. Dou-vos um conselho, nunca dar confiança a um Romano, porque eles querem conquistar as riquezas dos outros povos.
Francisca Leite


Olá, eu sou a Juliana e sou lusitana.
Vou aproveitar este tempo para falar de mim. Então, no meu dia a dia vou combater os Romanos. Eu como pão e bebo água e cerveja.
Visto panos grosseiros de cor negra feita de lá ou pele de cabra. Sou solteira mais tenho muitos amigos. Tenho 39 anos.
Juliana Miranda

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