Comemora-se hoje, dia 27 de janeiro, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data foi escolhida por ter sido neste dia que o exército soviético libertou o campo de concentração de Auschwitz, o local onde morreu o maior número de pessoas durante o Holocausto, cerca de 1,5 milhões.
Com a subida de Hitler ao poder na Alemanha, cerca de 1933, os nazis iniciaram uma política de discriminação e brutalização dos judeus, procurando isolá-los da restante população, de maneira a expulsar o que consideravam uma raça inferior, contaminadora da pureza ariana. A propaganda nazi apresentava os judeus como os responsáveis por todos os males da Alemanha.
Em 1939 inicia-se a II Guerra Mundial e em poucos meses a Alemanha conquista uma série de países, o que aumenta o número de judeus no seu território. Inicia-se, então, uma política de isolamento dos judeus em guetos. Mas esta não era a solução ideal para os nazis, pelo que surge, em finais de 1941 a Solução Final, que conduziu ao extermínio sistemático, organizado e planeado de cerca de 6 milões de judeus, fuzilados, gazeados ou simplesmente não alimentados. Entre os mortos durante a Solução Final também estão ciganos, polacos e militares russos.
Com este dia procura-se lembrar o que aconteceu, conhecer as histórias e os nomes daqueles que não sobreviveram, pois recordá-los é fazer com que continuem vivos. Ao mesmo tempo é uma forma de tentar compreender um dos maiores crimes contra a humanidade.
Vale das Comunidades, Jerusalém (monumento que relembra todas as comuniodades judaicas tocadas pelo Holocausto)
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